AMB define comissão julgadora do Ideathon

AMB define comissão julgadora do Ideathon

Maratona de habilidades promove criação de soluções tecnológicas para combater a violência de gênero

Sete mulheres integrarão a comissão julgadora dos projetos do Ideathon, idealizado pelo Laboratório de Inovação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB Lab). A competição é exclusiva para filiados à entidade e estimula o desenvolvimento de insights e soluções inovadoras, tecnológicas e criativas que ajudem o Poder Judiciário a enfrentar a violência contra a mulher e a atender as vítimas.

As inscrições terminaram em 31 de janeiro. Agora, os projetos estão na fase da seleção preliminar, que irá até 19 de fevereiro. Os selecionados devem apresentar as ideias de 8 a 19 de março. O julgamento e o resultado final serão publicados até 9 de abril.

As propostas foram submetidas de forma individual ou em equipe — neste último caso, era obrigatória a participação de pelo menos uma magistrada. A intenção é unir tecnologia e inovação à expertise de juízes e desembargadores na luta contra a violência doméstica e familiar.

Confira a comissão julgadora

Renata Gil – presidente da AMB;
Tânia Reckziegel – conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenadora do Grupo de Trabalho do CNJ para elaboração de estudos e propostas visando ao combate à violência doméstica e familiar contra a mulher;
Maria Domitila Prado Manssur – diretora da AMB Mulheres;
Keity Saboya – vice-diretora do AMB Lab;
Salete Silva Sommariva – presidente do Colégio de Coordenadores das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar dos Tribunais de Justiça Estaduais (Cocevid);
Barbara Lívio – presidente do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid);
Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva – procuradora regional da República e coordenadora-adjunta do Grupo de Trabalho do CNJ para elaboração de estudos e propostas visando ao combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.

Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os registros de casos de violência contra a mulher caíram 9,9% de janeiro a junho de 2020 — queda que pode ser justificada pelo isolamento social. Enquanto isso, o número de chamadas para a Polícia Militar subiu 3,3% no período. Os dados de feminicídio, por sua vez, ajudam a dimensionar a questão: 648 mulheres foram vítimas desse crime no período, um aumento de 1,1%.

Conheça o Ideathon

Lançada em 6 de novembro de 2020, a maratona de habilidades se baseia na Meta 5 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, que visa efetivar medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha (lei 11.340/2006) e a eficiência de trâmites eletrônicos em processos relacionados a esse tipo de caso. Além disso, também considera dados e tecnologias voltados para as vítimas e busca facilitar o acesso à justiça em casos de violência doméstica e familiar.

Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].